quinta-feira, 19 de junho de 2008

Santarém a terra dos abusos sem punição

Santarém, amada e admirada por todos nós, caminhando para ser mais cedo ou mais tarde a futura capital do Estado do Tapajós é lamentavelmente, a terra dos abusos e o que é pior, sem punição para os infratores. Digo isto, porque tem – se tesmunhado absurdos que aos olhos das nossas autoridades, parece não estar acontecendo, é como se estivessem cegas.

Vamos aos fatos. São inúmeras as lanchonetes existentes em Santarém, instaladas em cima das calçadas. E pasmem! Alguns dos proprietários desses lanches chegam a colocar lajotas, ao redor do pequeno estabelecimento, como se a calçadas, que deveria ser de uso do pedestre fossem suas.

Mais que isso, revendedores de carros e motos expõe seus produtos de venda na calçada, sem que tenham autorização para isso. E por aí vai, as lojas do centro comercial, colocam seus tabuleiros no calçadão, os feirantes da Feira da Candilha, na Avenida Rui Barbosa, cometem o mesmo abuso, bancas de revistas são instaladas, etc.

Se fizermos uma visita minuciosa à Avenida Borges Leal, desde a travessa Silvino Pinto até a Cuiabá, vamos encontrar oficinas de consertos de bicicleta, borracharias, lavagem de carro e tudo mais absurdamente, fazendo uso da calçada.

Mais ao centro da cidade, em plena Avenida Mendonça Furtado, uma das mais movimentadas de Santarém, são inúmeros os carros de particulares estacionados na calçada, obstruindo a passagem do pedestre, que se obriga a fazer uso da pista de rolamento, arriscando ser atropelado fato que, aliás, vem se tornando comum em Santarém, outra razão para lamentarmos a falta de punição.

E aí? Os abusos acontecem, se repetem, estão às vistas das nossas autoridades, que parecem inertes, omissas, impotentes. E porque não punir os que cometem os abusos descaradamente? Se assim fosse, com certeza teríamos um melhor ordenamento no contexto urbano de Santarém.

Ora, se os que cometem acidentes no trânsito não são punidos e os que usam e abusam indevidamente, da ocupação das calçadas também não, então para que cobrar impostos dos que estão legais?

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